Projetos requerem bom gerenciamento de tempo. Certamente um plano de atividades bem montado e adequadamente distribuído é fundamental, gerando cronogramas bem dimensionados e coordenados.
Mas além de acompanhamento das atividades deve estar atento aos ladrões de tempo, que no decorrer do dia consomem recursos fundamentais, onde muitas vezes somente serão percebidos com o atraso das tarefas.
Portanto, usar de recursos de gestão de tempo, capacitar e motivar o time para manterem-se atentos ao destino que estão dando ao tempo disponível também é de fundamental importância.
Visto que, em muitos casos, projetos são montados com grupos de pessoas que não estão atuando normalmente em conjunto, com o envolvimento ganham forte relacionamento, podem sucumbir a armadilhas de consumo de tempo que afetarão o desempenho das atividades. A orientação deve conduzir a se ter um bom equilíbrio entre relacionamento e a busca pela produtividade.
Alguns pontos tradicionais para ter a atenção são reuniões sem foco ou com pouca organização, ou ainda agendas para definições que poderiam ser feitas em um grupo menor, comunicações para todos os envolvidos que não agregam a atuação da maioria, visitas e encontros sem preparação. Atualmente comportamento de difícil controle são as conversas via redes, certamente são úteis para o melhor entrosamento da equipe, mas pode comprometer a organização. Não apenas os lideres devem se ocupar e prestar a atenção em perdas de tempo, mas todo o time deve ser atento a não cair em armadilhas dos Ladrões de Tempo.
Leituras sugeridas:
http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/5-maneiras-de-sabotar-a-sua-produtividade
http://www.administradores.com.br/noticias/carreira/6-fatores-que-consomem-seu-tempo-no-trabalho-e-6-dicas-para-derrota-los/75089/
Por Edgar Marçon – Diretor da Versys Consulting
A comunidade de tecnologia da informação está iniciando o entendimento dos recursos que estarão disponíveis no Big Data. Está sendo um grande salto com a eliminação de diversas restrições técnicas que geraram definições e conceitos, tratados por alguns analistas como dogma, o que era apenas uma restrição de disponibilidade de recursos tecnológicos e custos para viabilização de soluções.
Desde o início dos conceitos de Datawarehouse desenvolvido pelo prof.dr.(Phd.) Ralph Kimball, uma das restrições era no desenvolvimento de BIs (Business Intelligence), tradicionalmente os desenhos dos Cubos, arquivos onde são armazenados os dados para facilitar o acesso via as ferramentas de BI, eram desenhadas com o conceito de consolidação dos dados. A justificativa era que BI são informações resumidas, o detalhe está no operacional. Por traz desse conceito estava a incapacidade dos recursos em prover respostas rápidas com elevada quantidade de dados, criando limitações que dificultavam a definição da base adequada e limitava as pesquisas.
Imaginar que poderia ser verificado o andamento de vendas por região, por vendedor, por tipo de produto, já era muito bom, até hoje várias empresas não dispõe de ferramentas para essa analise. Mas, por exemplo, quando os gestores têm perguntas mais específicas, ou querem avaliar o que realmente ocorreu com uma variação positiva ou negativa em uma região ou com um time, várias vezes esbarravam na limitação de dados consolidados e necessitavam solicitar relatórios ou levantamentos específicos, perdendo a dinâmica do processo de analise, assim as conclusões e tomadas de direcionamento ficavam postergadas, por vezes até perdidas, certamente afetando um potencial ajuste.
Com os recursos de Big Data uma das possibilidades será disponibilizar todos os dados, com o detalhamento que estiver disponível, viabilizando a analise até o último detalhe. Dessa forma poderemos tomar conhecimento de detalhes que até agora dependiam muito mais do conhecimento ou vivência do negócio, além da necessidade de relatórios e levantamento paralelos que sempre demandam tempo e esforço.
O Big Data disponibilizará as informações de forma mais granulada, a capacidade de produzir resultados estará a cargo de nossa criatividade.
Links sugeridos:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Big_data
http://www.decisionreport.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=13620&sid=20
http://www.decisionreport.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=13603&sid=29
por Edgar Marçon
As Empresas devem revisitar seus processos com frequência, garantindo o incentivo da melhoria continua.
Na produção ou desenvolvimento de produtos essa prática é normalmente observada, não só para melhorar a qualidade, reduzir custo, evoluir o produto, mas principalmente focando em resultados e melhor atendimento aos Clientes.
Nos processos administrativos a atenção deve ser a mesma, não basta a implantação de um sistema integrado e a reorganização da estrutura, é fundamental buscarmos constantemente melhorias nos processos, seja reduzindo os esforços ou reduzindo riscos.
Com essa visão a área de Informática deve ter um enfoque de viabilizador de melhorias, apoiando e trazendo novos recursos ou facilitadores para a Empresa, seja com soluções técnicas ou com criatividade, usando novas ferramentas ou otimizando as que já estão disponíveis, de forma a melhor suportar aos processos, otimizando os investimentos.
Têm-se observado que as Empresas campeãs e empresas perenes não tem apenas um produto inovador, mas também são hábeis em criar processos evoluídos, além de manter a busca por melhorias como um desafio rotineiro, criando novas formas de atender as áreas e processos.
Link sugerido: http://www.administradores.com.br/artigos/administracao-e-negocios/ser-diferente-faz-a-diferenca/69720/
Por: Edgar Marçon
As áreas de Informática têm procurado dispor recursos para as Empresas de forma a suportar, melhorar e evoluir os processos. Porém o foco não pode estar somente na tecnologia e recursos a serem aplicados; também deve incluir quem irá utilizar as ferramentas, pois a partir da adequada utilização que são efetivados os benefícios. Não se atingem vantagens competitivas apenas com excelentes recursos disponíveis é necessário que os usuários estejam adequadamente capacitados e tenham domínio da forma de aplicar os recursos dentro da estratégia da Empresa.
Esse fato ocorre tanto na utilização de ferramentas de produtividade pessoal (planilhas, editores de texto da última versão, etc.), quanto no uso de sistemas integrados (ERPs, CRMs, Supply Chain, etc.). Em vários casos a decisão também é efetuada de forma equivocada, sem uma real avaliação de quanto à disponibilidade dos recursos está alinhada à estratégia da Empresa e quanto poderá trazer de benefícios.
No desenvolvimento dos projetos e planos de informática deve-se incluir a análise da estratégia, avaliando como adequar os novos recursos ao desenvolvimento da Empresa. Também, deve-se considerar a capacitação dos envolvidos, planejando a alocação de tempo e investimento.
Sugestão de leitura: http://www.administradores.com.br/artigos/administracao-e-negocios/jack-welch-e-o-real-papel-da-area-de-rh/69718/
por Edgar Marçon
Diretor da Versys Consultores
A previsão, publicada pela consultoria Deloitte, é de que inclusive as senhas consideradas fortes pelos departamentos de TI estarão vulneráveis a crackers neste ano. “O problema não é um hacker descobrir um nome de usuário, ir para uma página de login e tentar adivinhar a senha. Isso não funcionaria: a maioria dos sites congela uma conta depois de um número limitado de tentativas frustradas”. O problema é que, usando uma máquina de quebra de senha com um software de visualização e gráficos de alta potência, um programa pode descobrir uma senha de 8 caracteres em aproximadamente cinco horas e meia.
“As senhas com pelo menos oito caracteres, um número e símbolos não-alfanuméricos já foram consideradas robustas, mas elas podem ser facilmente quebradas com o progresso dos hardwares e softwares”, diz Duncan Stewart, co-autor do relatório da Deloitte.
Notícia Completa: http://www.ibliss.com.br/blog/em-2013-mais-de-90-das-senhas-geradas-pelos-usuarios-estarao-vulneraveis/?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=news-fevereiro
por Gerson Lopes